02 de janeiro de 2014 | 02h05
A Secretaria de Serviços ressalta, por outro lado, que neste caso a Prefeitura não poderá prorrogar contratos vigentes, ficando obrigada a promover nova licitação.
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco), José Moacyr Pereira afirma que a regra determinada pela Prefeitura não funciona para todos os contratos. "Nos serviços de coleta de lixo e varrição, o pagamento de funcionários representa 80 a 85% dos custos. Neste ano, conseguimos um aumento real aos trabalhadores de 9,5%, cerca de 3% a mais do que a inflação. Por isso, o índice de reajuste previsto não pode se limitar à correção apenas."
Pereira diz que, se a fórmula mudar no próximo ano, a Prefeitura correrá o risco de ver os serviços paralisados. "É greve na certa. Nosso sindicato luta para dar ganho real ao trabalhador. Vamos à Justiça do Trabalho, se necessário, em busca de um reequilíbrio financeiro. Não aceitamos só a inflação", afirma. Segundo ele, "não é possível colocar todos os contratos no mesmo bolo".
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