15 de julho de 2013 | 02h07
"Os radares, hoje, têm câmeras potentes, com infravermelho, que funcionam até a noite e não borram a imagem. É difícil não conseguir leitura de uma placa quando um radar capta uma infração", afirma. "Só se o sujeito dobra a placa, se o carro está sem (a câmera não obtém a imagem). Mas isso é a exceção, a maioria dos carros não circula assim", diz ele.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, cerca de 13% das multas são descartadas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Mas isso ocorre, segundo o órgão, justamente por causa da inconsistência de dados cadastrais de algumas das placas fotografadas pelos radares. Os números absolutos da capital paulista mostram porcentual diferente das rodovias federais quando há comparação entre as infrações flagradas e as multas enviadas aos motoristas. Em 2012, 7,4 milhões de infrações foram registradas e 1,1 milhão não foram enviadas - por causa da inconsistência de dados, segundo a CET.
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