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Como será o aeroporto do futuro?

Leitura de íris, no lugar de verificação do cartão de embarque, e controle da bagagem via satélite são algumas das inovações à vista

Por Nataly Costa , , , TEXTO e INFOGRÁFICO
Atualização:

"Aeroportos vão moldar a estrutura de comércio e o desenvolvimento urbano no século 21 tanto quanto as estradas fizeram no século 20, as ferrovias no século 19 e os portos no século 18." A frase é do professor e consultor de aviação americano John Kasarda, autor do livro Aerotropolis. Kasarda defende que cada aeroporto funcione como uma cidade, totalmente formatado para atender às necessidades da sua "população" de passageiros. Para isso, tecnologia é imprescindível. E envolve desde inteligência em segurança até agilidade em processos simples, como entrar na "cidade" (fazer check-in) e circular por ela com facilidade - sem fila nem desconforto. Uma cidade que funcione, enfim. Mas como seria, na prática, o aeroporto do futuro? O Estado foi à feira Airport Infra Expo, em São Paulo, e acompanhou as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas para aeroportos no mundo inteiro. Nada ainda está sendo implementado no Brasil, mas é possível que as novas concessionárias dos aeroportos de Cumbica, Brasília e Viracopos tragam algumas inovações para a operação local, assim que o contrato de privatização for assinado, o que deve ocorrer em breve. Uma das novidades é o papel do smartphone na experiência de aeroporto de cada passageiro: a partir do celular seria possível não somente conferir a que horas parte o voo e se ele está atrasado - algo que já se pode fazer hoje - como, no desembarque, monitorar onde está a bagagem de cada um. Isso só seria possível com acompanhamento via satélite das malas despachadas. Outra inovação que reduziria filas é o reconhecimento de íris - o passageiro precisaria apenas se colocar diante dos portais de embarque para, por biometria, ser autorizado ou não a entrar na área restrita. Evitaria a demorada leitura de cartões de embarque, por exemplo.

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