04 de setembro de 2013 | 02h07
Os dados dizem respeito às compras por impulso, sob emoção. "É a compra não planejada, que afeta principalmente bares e restaurantes. A compra planejada, de uma geladeira ou de uma televisão, não entra nesse cálculo, porque pode ser feita em outro momento", explica Plá.
As empresas brasileiras também gastaram cerca de R$ 70 milhões em segurança adicional - o que inclui contratação de pessoal e compra de tapumes para proteção. A estimativa é de que 30 mil empresas compraram compensados de madeira.
Plá também destaca que, além dos atos concretos de vandalismo, o temor de manifestações também foi responsável por prejuízos. "As perdas não foram só pelas depredações e passeatas. Houve também alarmes falsos, quando o comércio fechou mais cedo por boato de passeatas. Isso aconteceu em Belém, Fortaleza e Brasília, por exemplo", afirmou o pesquisador.
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