09 de janeiro de 2011 | 00h00
Hoje, o tráfico de órgãos significa enormes lucros e penas relativamente baixas. Um estudo recente feito pela União Europeia indica que rins têm sido vendidos entre US$ 70 mil a US$ 160 mil, incluindo viagens, assistência e até tradutores.
Para a OMS, a proliferação de casos de tráfico ocorre por causa de um déficit no fornecimento de órgãos. Doações atendem a apenas 10% da demanda mundial. Em 2007, por exemplo, 58 mil pacientes aguardavam por um rim, fígado ou coração somente na Europa. Naquele ano, foram feitos 25,9 mil transplantes. Já nos Estados Unidos, dos 95,1 mil pacientes que esperavam por um transplante em 2007, só 25% foram atendidos.
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