
18 de fevereiro de 2014 | 02h04
"Estava cansada de varrer os pinos de cocaína vazios quando chegava para trabalhar", disse a funcionária de um salão de beleza. "A coisa aqui está feia, e agora a polícia deve aparecer por aqui durante a noite. Sempre existiu essas coisas (tráfico) nesse pedaço. Era uma coisa discreta, mais para a Augusta. Mas, como a polícia só olhava, sem fazer nada, foi ficando escancarada. Acho que é porque a molecada que vem ficar 'doida' são todos playboyzinhos", disse a mulher, única disposta a falar com a reportagem. Ela pediu para não ter o nome divulgado.
Outros comerciantes disseram apenas que, durante o horário comercial, a atuação criminosa não acontece e, por isso, o tráfico não atrapalha. A reportagem permaneceu na rua por uma hora, ontem à tarde, e não viu nenhum carro da polícia.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.