11 de agosto de 2011 | 00h00
Uma moradora de um condomínio de alto padrão na Mooca, na zona leste de São Paulo, foi presa por ajudar dois homens a invadir um apartamento no prédio onde ela mora, na manhã de segunda-feira. Os criminosos levaram dinheiro e outros pertences da vítima, um coreano. Segundo o delegado do 57.º DP (Parque da Mooca), Diogo Zamut, a comerciante de 46 anos é dependente química e ajudou os ladrões para pagar uma dívida de drogas.
A mulher foi presa no mesmo dia do crime, com o vendedor Roberto Santos Lima, de 20 anos, que dava cobertura para a ação dos ladrões do lado de fora do prédio. Anteontem, a polícia localizou e prendeu Dênis Soares da Silva, de 21 anos, que também participou do roubo.
Por volta das 11h20, dois homens entraram no condomínio com a moradora. As câmeras do sistema de segurança localizadas no elevador do prédio registraram as várias viagens que os ladrões tiveram de fazer para levar os pertences roubados do apartamento indicado pela comerciante. Os ladrões arrombaram a porta da residência e levaram US$ 10 mil em dinheiro, aparelhos eletrônicos e joias. Até a noite de ontem, foram recuperados apenas US$ 2 mil.
Gangue. Os dois presos têm passagem pela polícia. "Ao que tudo indica, eles são de uma gangue da Mooca que atua no roubo de casas e condomínios de alto padrão. E geralmente as vítimas são coreanos, chineses ou libaneses que guardam grandes valores nas residências", disse Zamut.
Segundo o delegado, cinco pessoas teriam participado do roubo. Outros dois envolvidos estão foragidos. Os detidos serão indiciados por furto qualificado e formação de quadrilha e podem cumprir de 4 a 10 anos de prisão.
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