27 de outubro de 2013 | 02h06
O projeto trabalha com dois consultórios portáteis de odontologia, com cadeiras e equipamentos adaptados para o trabalho no campo. E os dentistas trabalham sem parar, sempre. "O maior problema, sem dúvida, é o odontológico. Porque a bala e o salgadinho chegam, mas a escova de dente, não", diz o médico Francisco Leão.
Além do atendimento, a equipe faz um trabalho educativo e preventivo, distribuindo kits de higiene bucal e ensinando as pessoas a usar escovas e fio dental.
Outro problema disseminado são as verminoses. "Nosso procedimento básico é vermifugar todo mundo, incluindo os gatos e cachorros", diz o presidente da ONG, Mauro Prado.
Problemas dermatológicos, ginecológicos e nutricionais - principalmente entre as crianças - também são frequentes. "As necessidades médicas deles são muito básicas, porque o que for mais grave o ambiente se encarrega de eliminar", observa Leão. "Assim, intervenções mínimas têm um impacto enorme na vida deles."
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