
07 de janeiro de 2012 | 03h02
Por causa da operação da Polícia Militar, M. ficou dois dias sem fumar crack. Ontem, porém, conseguiu uma pedra. Ela vive com outros usuários no prédio conhecido como "labirinto", um imóvel sem teto e com paredes danificadas na cracolândia.
Nos últimos dias, usuários foram dispersados pelo centro paulistano. Ela encontrou seu canto na Alameda Barão de Piracicaba, poucos metros da entrada da Cristolândia, missão evangélica que leva dependentes químicos para a recuperação. Mas M. não quer deixar o "labirinto". "Não posso ir me tratar porque tenho um cachorro no labirinto, que não posso abandonar."
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