Com chuva, nível do Cantareira e de outros mananciais sobem
Choveu 1,9 mm no sistema, o que elevou a pluviometria em novembro para 74,4 mm; média histórica é de 160,4 mm para o mês
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Por Redação
Atualização:
SÃO PAULO - Após chuva, o Sistema Cantareira registrou aumento de volume nesta terça-feira, 10. O manancial opera com 17,2% de sua capacidade, 0,1 ponto porcentual a mais do que na segunda-feira, 9, conforme mostra o balanço diário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Todos os outros mananciais também registraram elevação no volume de água.
No período, choveu 1,9 milímetro no Cantareira, elevando a pluviometria acumulada no mês para 74,4 mm. A média histórica é de 160,4 mm para novembro.
Cantareira precisa de 30 milhões de árvores
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Sistema Cantareira
Técnicos da Embrapa propõe o plantio de 30 milhões de mudas para recompor a mata. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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O governo paulista lançou no mês passado o programa Mata Ciliar, que pretende recuperar 20 mil hectares.Foto: Hélvio Romero/Estadão
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A distância entre a linha da vegetação e da água evidencia o quanto o nível recuou. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Para especiaslistas, a reposição da mata ciliar ainda não será suficiente. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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O Sistema Cantareira é responsável por abastecer 6,5 milhões de pessoas da região metropolitana de São Paulo. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Neste sábado, dia 21 de fevereiro, o nível dos reservatórios que formam o Sistema chegou a 10,2%. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Especialistas dizem que a destruição da mata ciliar tem relação direta com a atual crise hídrica. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Governo paulista e Sabesp estudam qual seria o nível dos reservatórios que oficializaria o rodízio. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Bragança Paulista é um dos municípios que recebe água do Rio Jaguari. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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A ligação entre as represas Jaguarí e Jacareí se transformounum canyon. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Em Bragança Paulista resta apenas 11% de toda a cobertura vegetal no entorno das represas. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Condomínios de luxo de Bragança Paulista tiveram a paisagem ao seu redor modificada com a seca. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Vista do alto, a paisagem é desoladora: veleiros encalhados muito longe de qualquer sinal de água. Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o manancial registrou queda pela última vez no dia 26 de outubro. Na ocasião, o nível do sistema desceu 0,1 ponto, de 15,7% para 15,6%.
O índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial, também subiu 0,1 ponto e está em-12,1%. O terceiro índice está em 13,3%.
Outros mananciais. O Guarapiranga, atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), registrou o nono aumento consecutivo. O manancial está com 85,8% do volume de água represada, ante 85,3% no dia anterior.
Atravessando crise severa, o Alto Tietê também subiu pelo nono dia. O sistema está com 15,3% - 0,1 ponto mais do que no dia anterior, quando o índice era de 15,2%. Esse cálculo leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado.
Rio Grande foi o que mais teve aumento no volume - 1 ponto porcentual - e opera com 92,4% de sua capacidade. Alto Cotia (702,%) e Rio Claro (58,5%) também registraram ganho de volume de água.