1. Qual a importância da iniciativa privada para alavancar projetos de moradia popular em São Paulo?
Fundamental. Sem o parceiro privado não conseguimos estabelecer esse novo modelo de construção de Habitação de Interesse Social (HIS). A PPP (Parceria Público-Privada) atrai um setor do mercado imobiliário diferente daquele que participa, por exemplo, do Minha Casa Minha Vida. É uma nova oportunidade de negócio.
2. A crise atrapalha? De que forma?
Quando se criou esse modelo de PPP, em 2014, a realidade econômica era outra. Hoje, o mercado está aos poucos compreendendo melhor a PPP que São Paulo criou e pedindo ao Estado para avançar nesse setor. É por isso que, ainda em 2016, nós vamos licitar mais dois grandes contratos de PPP.
3. O prazo de entrega das unidades é vantajoso?
Nossa intenção, com as PPPs, é reduzir o prazo de construção, que atualmente é de três anos, para um ano. Na Rua São Caetano, no centro, teremos prédios de cinco andares que serão entregues em dez meses, dentro da PPP do centro, a primeira do Brasil. Por que a agilidade? Porque o parceiro privado só recebe depois da entrega das chaves. Ele, então, tem pressa, interesse em fazer rápido.