25 de janeiro de 2021 | 05h00
O Estado de São Paulo volta a ter regras mais restritas de circulação a partir desta segunda-feira, 25, que colocam todos os municípios na fase vermelha do Plano São Paulo diariamente, entre as 20 horas e as 6 horas, e em tempo integral nos fins de semana. A medida é válida pelo menos até 8 de fevereiro.
Na fase vermelha, é permitida a abertura de estabelecimentos considerados essenciais, como mercados e supermercados, farmácias, clínicas e hospitais, postos de gasolina, oficinas mecânicas, padarias (sem consumo no local), bancos e pet shops, dentre outros.
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Entre os estabelecimentos com funcionamento vetado na fase vermelha, estão shoppings, galerias, comércio e prestadores de serviços em geral, salões de beleza, barbearias, academias de ginástica, espaços de eventos e convenções, museus, cinemas, teatros e espaços culturais.
No caso de lojas de conveniência, a venda de bebida alcoólica fica restrita entre as 6 horas e as 20 horas. Além disso, restaurantes, lanchonetes, bares e outros espaços de gastronomia podem funcionar apenas para delivery e venda para levar (take away).
Fora do horário de restrição, a capital e as demais cidades da região metropolitana estão sujeitas às regras da fase laranja, a segunda mais restrita depois da vermelha. Entre os regramentos dessa classificação, está o funcionamento de shoppings, comércio, de estabelecimentos de serviços, salões de beleza, barbearias, academias, espaços culturais e de eventos e restaurantes por até 8 horas diárias e com 40% da capacidade. Bares não podem ter atendimento presencial.
Além da Grande São Paulo, estão na fase laranja as regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista e São José do Rio Preto. As demais estão na fase vermelha em tempo integral.
Até sábado, 23, o Estado de São Paulo tinha 51.423 óbitos e 1.694.355 casos confirmados do novo coronavírus. A ocupação de leitos de UTI é de 71,3%, taxa que é de 71,7% na Grande São Paulo.
É a fase de alerta máximo do Plano São Paulo. São cinco níveis de restrição, indicados por cores, que vão desde a fase mais rígida até a liberação total. De acordo com o governo, a classificação é realizada com base no comportamento da pandemia em cada região (casos, óbitos e internações) e a capacidade de resposta do sistema de saúde local.
Apenas serviços considerados essenciais, como hospitais, farmácias, mercados, postos de combustível, açougues e transportes coletivos.
Bares, shoppings, lojas, parques, academias, equipamentos culturais (cinemas, teatros e outros) e todos os serviços considerados não essenciais devem ser fechados.
Na última quarta-feira, 20, o governo anunciou que a taxa de ocupação nos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Estado chegou a casa dos 70%. Essa taxa é determinante para a reavaliação da classificação das fases.
Não. Apenas os serviços de delivery e drive thru podem continuar funcionando, segundo o Plano São Paulo.
Na fase vermelha, lojas, galerias e shoppings devem fechar as portas, independentemente de horário ou controle de acesso. Outros setores que precisam recuar são os salões de beleza e academias, que deixam de funcionar no período estabelecido. Eventos e atividades culturais também voltam a ser proibidos.
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