
23 de abril de 2011 | 00h00
O professor Paulo Pellegrino, do Lab-Verde da USP, relata que as copas de árvores altas se juntam acima da fiação elétrica e formam um dossel, capaz de reter água e retardar o impacto da chuva no chão, além de amenizar as temperaturas sob a sombra. "Trata-se de uma cobertura vegetal importantíssima e muito viável, porque o espaço aéreo está ocioso. Qualquer coisa que ajude a cidade a suportar as chuvas é muito útil."
"A árvore só atinge o potencial máximo de drenagem pelo tronco e raízes se não estiver num canteiro fechado com cimento até a base. E o solo precisa ser permeável", afirma a paisagista Cecília Herzog, do Inverde.
LÁ TEM...
Boston (EUA)
Corredores verdes para reduzir a poluição surgiram no século 19.
Stuttgart (Alemanha)
Plano semelhante foi criado por causa da industrialização.
Lisboa (Portugal)
A capital portuguesa tem avenidas com parques lineares.
Maringá (PR)
Planos diretores previam expansão com plantio de árvores.
Porto Alegre (RS)
Tipuanas da década de 1930, jacarandás e epífetas integram o patrimônio natural e ecológico.
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