
14 de abril de 2010 | 00h00
Sérgio Fukushima
GERENTE TÉCNICO DA AMÉRICA DO SUL DA AXIS, EMPRESA DE CÂMERAS
1.Hoje começa a 5ª Feira e Conferência Internacional de Segurança Eletrônica, que ocupa o Expo Center Norte até sexta. Quais são as novidades para o setor?
A aposta para as grandes cidades, como São Paulo, é a tecnologia. Há, por exemplo, câmeras modernas que até detectam atitudes suspeitas.
2.No futuro, metrópoles viverão um grande Big Brother?
Hoje, a pessoa já é muito monitorada. No elevador, na rua. E isso se intensificará. É incômodo, só que vale a pena.
3.Em São Paulo, prevalece a insegurança?
Depende onde. Há bairros com ruas bem vigiadas, cheias de câmeras e de seguranças. Caso do Morumbi.
4.Isso não elitiza, com bolsões isolados de segurança?
Encher uma área de câmeras diminui a criminalidade na região. Mas os roubos migram para outro local. É o preço que se paga.
5. E como se portar nas ruas, fora dos prédios monitorados?
É preciso estar atento, não ostentar, evitar bairros perigosos. Porém, a verdade é que o ideal seria investir em educação para diminuir a criminalidade na sociedade. As pessoas têm de parar de pensar "se o outro tem e não posso ter, vou tomar dele". Essa é uma atitude que vem do berço do brasileiro. / FILIPE VILICIC
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