CONTEÚDO PATROCINADO

Cidade Solidária arrecada doações e distribui cestas básicas e refeições

Programa da Prefeitura de São Paulo com entidades da sociedade ajuda pessoas em vulnerabilidade social

PUBLICIDADE

Por Prefeitura de SP
3 min de leitura
Entrega de doações do programa Cidade Solidária no Clube das Mães, ONG que atua com população em vulnerabilidade no centro de São Paulo 

Com o início da pandemia de covid-19, ações de solidariedade foram iniciadas para garantir a segurança alimentar e a saúde básica da população em vulnerabilidade. É o caso do programa de voluntariado Cidade Solidária, lançado em maio de 2020 pela Prefeitura de São Paulo, em parceria com o setor privado e entidades da sociedade civil. O programa tem como objetivo garantir o acesso a alimentos e a produtos de higiene enquanto persistir o estado de calamidade pública.

Junto a empresas, associações e pessoas físicas, a ação já arrecadou e entregou aos paulistanos, até o momento, mais de 4,8 milhões de cestas básicas, mais de 1 milhão de kits de higiene e limpeza e 3,5 milhões de refeições.

Continua após a publicidade

O caminho do bem

A arrecadação dos produtos que compõem as cestas do Cidade Solidária acontece atualmente em 76 postos de coleta pelo município, incluindo equipamentos da Prefeitura e supermercados parceiros nas cinco regiões da cidade. A contribuição também pode ser feita em recursos financeiros, que são usados para a aquisição de mais alimentos. Para chegar a quem precisa, os itens coletados são reunidos e enviados inicialmente ao galpão da Cruz Vermelha, onde é realizada a montagem das cestas. Em seguida, uma equipe coordenada pela Prefeitura leva as doações a entidades sem fins lucrativos, que, por sua vez, entregam aos moradores cadastrados nas regiões onde atuam. Para Raphael Bessa Parmigiani, que atua como voluntário na coleta e na entrega de doações junto à organização não governamental (ONG) Clube das Mães, ações como essa permitem levar ajuda ao crescente número de pessoas em vulnerabilidade. “Eu percebo que, na nossa correria de trabalho frenético, muitas vezes a gente está cansado, estressado, e não tem tempo para doar. Às vezes, a pessoa tem o recurso, mas não doa por receio. As instituições ficam felizes em receber apoio”, destaca. O sentimento é compartilhado por doadores do setor privado, como a Associação de Gestores da Caixa Econômica Federal de São Paulo. “Não podemos cruzar os braços e não fazer nada. Muita gente está passando fome e a fome, não espera. Precisamos formar uma rede de apoio para ajudar mais pessoas”, destaca Ed Marcos Saba, presidente da associação. Em abril, o grupo doou R$ 68,8 mil coletados junto a associados, possibilitando a compra de cerca de 1,4 mil cestas básicas.

Urgência da fome

Continua após a publicidade

Em março deste ano, o programa Cidade Solidária passou a realizar também a doação de refeições para parte das comunidades cadastradas. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, embora  não estivesse no foco inicial da ação, a entrega de alimentos prontos para consumo tornou-se uma necessidade para famílias que não possuem renda para a compra de gás e, portanto, não conseguem preparar os alimentos de uma cesta básica comum.“Para a gente está sendo maravilhoso, porque tem muita gente que às vezes não tem o que comer”, conta Roseli dos Santos Silva, uma das beneficiadas pela iniciativa na comunidade Bicudão, na região da Lapa. Diariamente, cerca de 20 mil refeições são produzidas e entregues por restaurantes parceiros nas comunidades identificadas, contabilizando cerca de 3,5 milhões de refeições até agora.

Dados: Prefeitura de São Paulo 
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.