17 de outubro de 2010 | 01h00
A balconista Maria Claudete Alves Lobo, de 45 anos, só conseguiu se mudar na quinta-feira para uma das 151 casas construídas pelo governo estadual para os desabrigados. Ainda com as malas feitas, ela comemorava o que chamou de "uma nova fase". "Perdemos tudo. Salvamos o que deu para colocar no carro", conta Maria Claudete, que morava com os cinco filhos às margens do Rio Paraitinga.
A cozinheira Sueli Presser tinha um restaurante no mesmo local onde morava, no centro da cidade. "Mudei para uma casa em uma área mais alta. Estou cheia de dívidas do antigo restaurante", afirma.
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