Um ciclista morreu atropelado por um caminhão no cruzamento da Avenida Doutor Gastão Vidigal com a Rua Hassib Mofarrej, na Vila Leopoldina, zona oeste. O acidente aconteceu na tarde de ontem e o homem, que não portava documentos e não havia sido identificado até as 22h de ontem, morreu no local. O caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção) na direção de veículo automotor e será investigado pelo 91.º Distrito Policial (Ceagesp). No depoimento, o motorista C. X. L., de 54 anos, declarou para a polícia que fez a curva e não percebeu o atropelamento. Uma pessoa na rua teria avisado sobre o acidente. "Temos pelo menos uma testemunha e imagens que serão usadas nas investigações", explica o delegado plantonista da Central de Flagrantes II da 3.ª Seccional, Rodrigo Alasmar. O gerente de TI de uma empresa nas imediações do acidente, Diego Guerra, de 22 anos, viu o atropelamento por câmeras de segurança e disse que foi tudo muito "rápido". "É difícil entender quem estava errado", opina.A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que atendeu a ocorrência por volta das 12h35. Uma faixa da via permaneceu bloqueada por cerca de 1 hora e foi liberada depois que o corpo foi removido para o Instituto Médico-Legal (IML).Ghost Bike. Ciclistas fizeram na noite de ontem um protesto no local do acidente. "Foi instalada uma ghost bike - uma bicicleta pintada na cor branca -, para não deixar essa morte cair no esquecimento e para lembrar que ali uma vida se perdeu", explica o cicloativista e coordenador do site Vá de Bike!, William Cruz. "A morte de uma pessoa não pode ser tratada como uma coisa comum, que as pessoas se acostumam."