Chuva não chega ao Cantareira e nível do sistema volta a cair

Principal manancial de São Paulo está com 6,4% da capacidade, ante 6,5% do dia anterior; Rio Claro e Rio Grande também caíram

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Por Felipe Resk
Atualização:

SÃO PAULO - As fortes chuvas que atingiram a Grande São Paulo na tarde desta segunda-feira, 12, não chegaram à região do Sistema Cantareira, que voltou a registrar queda de 0,1 ponto porcentual pelo segundo dia seguido, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros dois mananciais, Rio Grande e Rio Claro, também perderam volume armazenado de água.

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Nenhum milímetro de chuva foi registrado no Cantareira, de acordo com a Sabesp. Nesta terça-feira, 13, os reservatórios que compõem o sistema operam com 6,4% da capacidade, ante 6,5% do dia anterior. A pluviometria acumulada do mês permanece em 49,2 mm, o que representa apenas 43% do volume esperado para esse período, caso a média histórica de janeiro, de 8,7 mm por dia, estivesse se repetindo.

Em 13 dias, o Cantareira registrou queda oito vezes. Desde o dia 1º de janeiro, quando estava com 7,2%, o sistema já perdeu 0,8 ponto porcentual. O atual cálculo da Sabesp leva em conta duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, que foram acrescentadas em maio e outubro, respectivamente.

Pequenas poças do Rio Jacareí, na região dePiracaia, no interior paulista, queabasteceo Sistema Cantareira. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Outros mananciais. Além do Cantareira, o nível dos Sistemas Rio Grande e Rio Claro também caiu. Enquanto o primeiro desceu 0,2 ponto porcentual, a perda do segundo foi ainda maior: 0,4 ponto. O Rio Grande opera com 70,1% da capacidade - no dia anterior estava com 70,3%. Já o Rio Claro passou de 27,5% para 27,1%.

Após 52 milímetros de chuvas, o Guarapiranga foi o único a ter alta. O sistema subiu 0,6 ponto porcentual, passando de 39,2% para 39,8%. Já os Sistemas Alto Tietê e Alto Cotia se mantiveram estáveis, com 11,3% e 30,2% da capacidade, respectivamente. No caso do Alto Tietê, a Sabesp contabiliza 39,4 bilhões de litros de água do volume morto, adicionados em dezembro.

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