Por volta das 18h15, os moradores de uma favela próxima à Avenida Sapopemba, também na zona leste, atearam fogo em um caminhão e um ônibus. O ato – próximo ao número 25.000 – seria em protesto contra as enchentes frequentes na região. Seis viaturas dos bombeiros foram enviadas ao local. Ninguém ficou ferido.
A cidade chegou a contabilizar mais de 30 pontos de alagamento. O Aeroporto de Congonhas, na zona sul, ficou fechado das 17h49 às 18h15.
Às 19h25, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as chuvas começaram a perder intensidade. Às 20h20, todas as regiões já haviam sido retiradas dos estados de emergência e alerta.
Segundo a previsão do CGE, a tendência é de que as chuvas diminuam nas próximas horas, mas as áreas de instabilidade que seguem sobre a capital paulista ainda podem causar pancadas ao longo da noite e madrugada.
Grande SP. Mauá também voltou a ser castigada pelas chuvas. No Jardim Zaíra, onde um deslizamento matou mãe e filho na noite do dia 4, mais terra voltou a cair e atingir casas. O Rio Tamanduateí transbordou. Ninguém ficou ferido, de acordo com a Defesa Civil.
A chuva, que teve início às 16h e terminou por volta das 18h, provocou um ponto de alagamento na avenida João Ramalho, que permanecia até as 20h30. Principal via de ligação entre Mauá e Santo André, diversos carros estavam parados antes da água acumulada, sem poder prosseguir.