Chega a oito o número de presos em operação da PM em Paraisópolis

Policia montou cerco na favela na segunda-feira e deve ficar um mês na comunidade, que tem cerca de 80 mil moradores

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Por Redação
Atualização:

Os suspeitos foram detidos entre a madrugada de segunda-feira, quando começou a ação na comunidade, até as 3h desta terça-feira, de acordo com balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSPSP).

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Entre os materiais apreendidos pela polícia estão cinco armas de fogo, 137 munições, 10 quilos de cocaína, 125 quilos de maconha e 50 unidades de drogas sintéticas.

A ação da PM na favela conta com efetivo de 500 homens da Tropa de Choque do 16 º Batalhão e deve se estender por cerca um mês. Um total de 100 carros, dois caminhões, 28 motos, oito cães, 60 cavalos e um helicóptero foram empregados no cerco à favela, que tem 80 mil habitantes. Um total de 12 pontos com bloqueios foram montados na segunda-feira.

De acordo com o Secretário de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, Paraisópolis foi o local de onde partiram algumas ordens para a execução de policiais militares no Estado, na guerra não declarada entre membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e a polícia. Ontem foi preso na comunidade o bandido Edson Ferreira dos Santos, de 31 anos, o Nenê, apontado pela polícia como membro da facção - ele seria o responsável por fazer os "julgamentos" na comunidade, função conhecida como "disciplina".

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