11 de maio de 2012 | 03h05
A pesquisa, feita "por meio de contagem objetiva e entrevistas qualitativas", ocorreu em quatro cruzamentos - nas Ruas Haddock Lobo, Maria Paula, Álvaro de Carvalho e Quintino Bocaiuva, todas na região central - entre 24 de abril e 4 de maio.
Apesar de a CET afirmar que os motoristas têm dado mais preferência a quem está a pé nas ruas, alguns pedestres não vêm sentido isso em seu dia a dia. O encanador Reginaldo Antonio Gomes, de 41 anos, diz que na Radial Leste ainda há muito desrespeito por parte dos condutores. "Aqui, quando não tem radar ou marronzinho perto, o pedestre não vale nada, mesmo na faixa."
Já o universitário Felipe Geciani, de 19 anos, diz que atravessar na faixa na esquina das Ruas Pedroso e Barão de Ijuí, na zona sul, é arriscado. "Quando a CET está por perto, os agentes se preocupam bem mais é com a fluidez do trânsito."
No total, 617 pessoas morreram atropeladas em São Paulo em 2011. Trata-se ainda da principal causa de morte relacionada ao trânsito. Em 2010, haviam sido 630 mortes. Do total de pedestres mortos, 73% eram homens e 23%, aposentados. Levando-se em conta todos as mortes no trânsito da capital, houve apenas 53 casos em que pessoas com mais de 80 anos foram mortas - 50 delas, atropeladas. /C.V.
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