Cerco também se fecha no interior paulista

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Por Ricardo Brandt e CAMPINAS
Atualização:

Focos de pirataria, no entanto, não se limitam à capital paulista. O aumento da venda de produtos pirateados e contrabandeados no camelódromo de Campinas, por exemplo, fez o Ministério Público fechar o cerco contra as atividades do comércio informal na cidade. Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagraram operações, em parceria com as polícias e a Guarda Municipal, para coibir as falsificações de produtos e comercialização.As ações, iniciadas em 2011, reduziram a venda aberta de alguns produtos piratas no camelódromo, como cigarros, CDs e DVDs (de músicas e filmes), mas não acabaram com o comércio ilegal. Para fugir das fiscalizações, os camelôs passaram a estocar em galpões e nas salas de galerias do centro.No dia 13, por exemplo, a Polícia Civil prendeu três pessoas que mantinham em um prédio comercial, a poucos metros do camelódromo, um verdadeiro atacadão de CDs e DVDs piratas. Foram recolhidas 100 mil unidades. O produto abastecia o mercado de Campinas e da região.O delegado do 1.º DP, José Carlos Fernandes, que apura o caso, disse que os documentos encontrados e as informações recolhidas indicam que a produção do material pirateado era feita em outra cidade e o local servia como entreposto de venda e distribuição da mercadoria. "O material era armazenado em galpões e os comerciantes levavam aos poucos para a venda."Mas a pirataria não se restringe ao comércio de CDs, DVDs e cigarros. No mês passado, o Ministério Público solicitou apoio da polícia e da GM e foi até o camelódromo para fechar três barracas que vendiam tênis falsificado. Só nesse caso foram apreendidos 5 mil pares.

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