Centro de São Paulo tem rastro de destruição após protesto

Funcionários limpam bancos e outros estabelecimentos que foram alvo de vandalismo; ao menos nove bancos foram depredados, segundo a PM

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Por Renato Vieira
Atualização:

Atualizada às 11h52

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SÃO PAULO - Pouco mais de 12 horas após a ação dos Black Blocs no centro de São Paulo durante protesto de professores, quarto quarteirões da Avenida Rio Branco permanecem com rastro de destruição na manhã desta terça-feira, 8. Funcionários de bancos e de outros estabelecimentos comerciais limpam os vidros estilhaçados entre o cruzamento da Avenida Ipiranga e da Rua dos Gusmões.

A Secretaria de Segurança Pública informou que cinco pessoas continuam presas no 3.º DP (Santa Cecília) na manhã desta terça, 8. De acordo com a PM, oito pessoas ficaram feridas.

A Polícia Militar constatou depredações em ao menos nove bancos da região central, nas Avenidas Rio Branco, Duque de Caxias e Ipiranga. Veja no fim da reportagem a lista dos pontos que foram alvo de vandalismo.

 

 

Na avenida, o Estado contou três bancos que foram alvo de vandalismo, além de dois supermercados e um prédio que serve de estacionamento. Na Praça da República, as lanchonetes que foram depredadas já estão limpas, porém as fachadas permanecem sem vidros e com portões empenados. Em um banco também localizado na praça, funcionários começam a retirar os estilhaços.

 

"Estava na banca quando ouvi disparos de morteiros", disse José Torrealba, dono de banca de revistas na Praça da República.

 

Na Avenida Paulista, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) amanheceu pichado nesta terça-feira, 8. As vigas vermelhas do museu foram riscadas com tinta branca. A assessoria de imprensa do Masp afirmou durante a manhã que ainda tentava identificar outros danos ao prédio e se haveria necessidade de reforçar o esquema de segurança do local. A segurança do edifício é privada, mas há parceria com a Guarda Municipal e com a Polícia Militar.

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Na Avenida Rio Branco, os vidros estilhaçados de agências ainda não haviam sido trocados e ainda  eram substituídos por tapumes.

 

Pontos alvos de vandalismo, no centro da cidade:

Na Avenida Rio Branco:

Banco Bradesco, no número 112

Banco Santander, 128

Banco Santander, 410

Concessionária Santo Amaro, 60,

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Minimercado Extra, 212

Hotel Rio Branco, 234

Viatura da Polícia Civil

Na Avenida Duque de Caxias:

Banco Itaú, número 396

Banco Santander, 440

Banco Santander, 200

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Caixa Econômica Federal, 134

Na Avenida Ipiranga:

Loja de roupas, 858

Banco Santander, 282

Banco Santander, 884

Habib's, 794

Colaborou Mônica Reolom

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