
23 de julho de 2013 | 02h05
Os quatro agentes da guarda suíça que acompanharam o papa, e os muitos homens da Polícia Federal envolvidos, trabalharam pesado. Os piores momentos, na Avenida Presidente Vargas, ocorreram quando Jorge Bergoglio baixou o vidro da janela da porta traseira direita. O trânsito não foi inteiramente fechado e os carros da comitiva ficaram confinados entre dezenas de ônibus, sem espaço para sair pelas laterais. As pessoas cercaram o Idea e os seguranças foram obrigados a entrar na formação conhecida como "aranha" - três de cada lado do veículo, dois de costas para a multidão, um voltado para dentro, armas prontas para uso, conforme ficou evidente quando o paletó de um dos agentes abriu, exibindo o coldre, grande como uma submetralhadora e que, com certeza, não dispara balas de borracha.
O grupo de proteção se revezava, correndo de dentro do sedã blindado que abria cortejo para o automóvel do papa Francisco. A mesma dificuldade do isolamento se repetiria no trajeto feito com o papamóvel até a catedral. O suspiro de alívio só veio quando o pontífice embarcou no grande helicóptero Super Puma de pintura camuflada. Hoje, a agenda prevê dia livre. O papa vai querer sair - de casa e do roteiro. Jorge Bergoglio estará nas ruas do Rio.
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