Caso Eloá: STJ mantém prisão de Lindemberg Alves

Para o desembargador Celso Limongi, os crimes cometidos pelo rapaz foram de 'extrema gravidade'

PUBLICIDADE

Por Elvis Pereira e da CEntral de Notícias
Atualização:

Mais um pedido de liberdade provisória para Lindemberg Alves Fernandes foi negado, desta vez no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Após não conseguir sua soltura no Tribunal de Justiça paulista, a defesa recorreu ao Superior alegando a falta de elementos concretos para justificar a prisão do jovem, acusado de matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel.

 

Caso Eloá: Lindemberg depõe por quase duas horas

 

PUBLICIDADE

Mas, para o desembargador convocado pelo TJ, Celso Limongi, os crimes cometidos pelo rapaz foram de "extrema gravidade" e a decisão do TJ de mantê-lo preso foi suficientemente fundamentada.  

 

"A segregação cautelar do paciente apresenta-se bem fundamentada e calcada em fatores concretos e aptos a justificá-la, não se identificando, no que aqui e agora caber apreciar, nenhuma ilegalidade", explicou Limongi, segundo o STJ.

 

O magistrado destacou ainda que a defesa de Lindemberg não apresentou à Corte o habeas-corpus ajuizado antes no TJ. Agora, o caso será enviado ao Ministério Público Federal para que esse dê seu parecer sobre o caso. Depois, o pedido voltar para o STJ para ser julgado pela Sexta Turma. 

 

Lindemberg aguarda julgamento na Penitenciária 2 de Tremembé, no Vale do Paraíba, em São Paulo. Ele será levado a júri popular pela morte de Eloá, de 15 anos. Em outubro do ano passado, o rapaz manteve reféns a adolescente, a amiga dela Nayara Rodrigues da Silva e mais dois garotos num apartamento de um conjunto habitacional em Santo André, no ABC paulista.

 

Depois de mais de 100 horas, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) invadiu o imóvel. Em meio à ação dos policiais, Eloá foi baleada duas vezes e morreu.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.