
29 de março de 2012 | 03h06
Liminar concedida pela 8.ª Vara de Fazenda Pública da capital na segunda-feira impedia qualquer interferência no casarão até que o Conpresp avaliasse se iria abrir processo para tombar o imóvel. A Justiça notificou seis pessoas citadas no processo como proprietárias do terreno.
A incorporadora Helbor, que pretende construir um empreendimento comercial no local, não está nessa lista e informou ontem que não foi notificada judicialmente. Por isso, prosseguiu com a demolição do imóvel. A empresa alegou, ainda, que recebeu todas as autorizações necessárias da Prefeitura. Sobre a posse do terreno, a Helbor afirmou que está em "fase de aquisição". As seis pessoas citadas como proprietárias do imóvel no processo não foram localizadas ontem.
"A demolição foi um crime. Vamos pedir para a Justiça interditar o imóvel até que o Conpresp se pronuncie sobre o processo de tombamento. Vamos tentar preservar a área verde porque o imóvel, infelizmente, foi para o chão", disse Jorge Eduardo Rubies, presidente da Associação Preserva São Paulo. A associação havia feito um pedido de tombamento do casarão em 1.° de março e entrado com uma ação civil pública na segunda.
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