Casal suspeito de estelionato é preso em hipermercado na zona leste da capital

Clientes levantaram suspeita após passarem no caixa com diversos computadores, entre eles vários iPads

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Por Ricardo Valota
Atualização:

SÃO PAULO - Um casal foi detido, por volta das 21h30 de sexta-feira, 23, pela Polícia Militar, no estacionamento do hipermercado Extra, localizado na altura do nº 6.818 da Avenida São Miguel, na Vila Norma, região de Ermelino Matarazzo, zona leste.

 

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Uma loira e dois rapazes levantaram suspeita nos funcionários ao passarem pelo caixa com oito tablets, entre eles iPads, e outros computadores para serem pagos em um único cartão de crédito. Após a compra, o trio deixou a loja, mas foi abordado no estacionamento por policiais militares, acionados pelos funcionários do hipermercado. Um dos rapazes conseguiu escapar, mas o outro e a loira foram dominados.

 

No carro dos suspeitos não havia armas nem drogas, porém os policiais encontraram seis máquinas de clonagem de cartão, diversos cartões de débito e crédito possivelmente clonados, máquinas de débito e crédito, R$ 8.048,00, cheques em branco, joias, bebidas energéticas e alcoólicas, roupas e calçados em bagagem com etiqueta do aeroporto de Curitiba (PR) e outros objetos.

 

Até as 3h30 desta madrugada de sábado, 24, nenhum funcionário ou representante do hipermercado havia comparecido na delegacia. Caso ninguém apareça, o casal entra é liberado e entra em boletim de ocorrência apenas como averiguado; e os objetos são considerados suspeitos. O inquérito terá andamento e, dependendo do que a polícia apurar com testemunhas e funcionários do Extra, o casal poderá ter a prisão preventiva decretada.

 

Por enquanto, segundo os policiais do 24º Distrito Policial, de Ermelino Matarazzo, onde o caso foi registrado, não há nenhum indício de que a mulher detida na noite desta sexta-feira, 23, tenha ligação com a "gangue das loiras" que teria realizado mais 50 sequestros relâmpagos desde 2008 na capital e na Grande São Paulo.

 

Na quinta-feira, 22, a polícia prendeu na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, Wagner Gonçalves de Oliveira, acusado de liderar a gangue, e mulher dele, a única morena do grupo. A primeira integrante a ser presa, no último dia16, foi Carina Geremias Vendramini, de 25 anos.

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