11 de maio de 2010 | 00h00
Ao comprar os automóveis, os "proprietários" recebiam um kit com documentos falsos contendo carteira de habilitação paraguaia, registro de imóvel no país vizinho, autorização para conduzir o carro fora do território, seguro e certificado de propriedade.
O esquema foi descoberto em janeiro, mas o delegado titular da Divisão de Investigações sobre Furto e Roubo de Veículos e Cargas (Divecar), Adalberto Barbosa, acredita que as quadrilhas - do Brasil e do Paraguai - atuam há três anos.
Depois de roubados, os veículos eram "maquiados" e entravam no País por Foz do Iguaçu, no Paraná. A polícia descobriu ainda que duas revendedoras, em Foz e no Paraguai, eram usadas para trazer os carros.
Os sete "donos" dos veículos serão indiciados por receptação, uso de documento falso e falsidade ideológica. Se condenados, podem pegar até 10 anos de prisão.
O objetivo agora é prender os criminosos. "Já sabemos quem são", afirma o delegado.
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