Carolina Dieckmann vai processar Google contra fotos na web

Advogado notificou site para evitar divulgação das imagens da atriz nua, mas a empresa não atendeu ao pedido

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Por Antonio Pita e RIO
Atualização:

Sem conseguir evitar a divulgação de fotos em que aparece nua, a atriz Carolina Dieckmann decidiu ingressar na Justiça contra o maior portal de pesquisa na internet, o Google. Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, é preparada ação para impedir que as 36 imagens, publicadas na sexta-feira, possam ser acessadas no sistema de buscas. O prazo final para que as imagens fossem retiradas do ar expirou na noite de ontem. "Acho inadmissível que um site do porte do Google não faça a mesma reflexão que outros sites fizeram no sentido de preservar a atriz", afirmou Castro. Segundo ele, a ação vai pedir uma multa diária caso o buscador não retire os links para as fotos. O valor ainda não foi definido. De acordo com Castro, o Departamento Jurídico do Google informou que a tradição da empresa é aguardar uma decisão judicial. Castro buscava solução negociada, e notificou o site no sábado. Procurada, a Assessoria de Imprensa do Google informou que não comenta casos específicos. Revelações. Ontem, Castro confirmou que Carolina pediu orientação ao ex-integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Rodrigo Pimentel. Ao receber as primeiras tentativas de extorsão, o empresário da atriz, o jornalista Alex Lerner, o procurou. "Ele me ligou no dia 27 de março e falou sobre a extorsão. Orientei que procurasse qualquer delegacia. Sem a formalização, eles não conseguiriam autorização para rastrear e-mails e ligações", explicou Pimentel. Segundo ele, o empresário chegou a receber duas imagens da atriz para comprovar a posse das fotos. Pimentel orientou a atriz a não pagar pelas fotos e indicou um policial para acompanhar o caso. "O policial vislumbrou a possibilidade do flagrante, mas o contato parou. O empresário me disse que as chantagens haviam parado e que ele não levaria adiante a denúncia com medo da exposição", afirmou. Castro negou que as chantagens tenham começado em março e disse que as ameaças começaram há duas semanas.

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