O caos no hospital municipal de Altamira, no Pará, levou o Ministério Público Federal (MPF) do Estado a exigir providências da prefeitura, que tem 15 dias para apresentar cronograma de medidas urgentes para resolver esses problemas. O hospital sofre com a falta de medicamentos, de leitos e de higiene, infiltrações nas paredes, móveis e instalações sanitárias corroídos pela ferrugem, uma ambulância que ficou sem utilização por pelo menos oito meses, consumo de água imprópria para beber e até a existência de uma fossa sanitária aberta, um risco para as pessoas e ponto de concentração de insetos disseminadores de doenças. Assinada pela procuradora da República Daniela Caselani Sitta, a recomendação foi encaminhada nesta quarta-feira, 21, à prefeitura de Altamira. O MPF estabeleceu um prazo de 15 dias para que a Secretaria Municipal de Saúde apresente um cronograma prevendo a execução das medidas exigidas. O prazo começa a contar a partir do recebimento da recomendação. O MPF também encaminhou uma recomendação ao Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) para que no prazo de 30 dias seja realizada uma auditoria no hospital.