09 de outubro de 2011 | 03h01
Segundo a investigação, a quadrilha comandada pelo israelense Yoram El Al importou ilegalmente 102 veículos nos últimos dois anos. Como as notas fiscais eram subfaturadas, os carros eram vendidos por preços mais baixos e serviam para lavagem de dinheiro da quadrilha, envolvida também com máquinas caça-níqueis.
O assessor de Diguinho, Henrique Coelho, confirmou ontem que o jogador realmente comprou um carro há três meses na concessionária na Barra da Tijuca. "Mas o carro não tinha irregularidades e será devolvido segunda ou terça-feira pela Polícia Federal", disse Coelho.
O advogado de Latino, Bruno Pinho Gomes, disse em nota que o cantor "repudia qualquer insinuação sobre seu envolvimento ou participação em negócios de importação e comercialização de veículos." Latino vai colaborar com as investigações.
Ivo Peralta, advogado de Belo, também negou que o pagodeiro estivesse envolvido em irregularidades na compra do carro. "Ele adquiriu um veículo, mediante o recebimento de toda a documentação de regularidade dos órgãos nacionais que fiscalizam e efetuam o cadastro de veículos", explicou Peralta, em nota. "O artista não concorreu para nenhuma das condutas imputadas aos envolvidos e indiciados", segundo o advogado e "se dispõe para eventuais esclarecimentos."
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