Cantareira sofre primeira queda em quase 6 meses

Principal sistema hídrico de São Paulo está com 66,1% da capacidade - 0,1 ponto porcentual a menos do que no dia anterior

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Por Adriana Ferraz
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SÃO PAULO - Após quase seis meses sem registrar perda de água, o Sistema Cantareira <IP9,0,0>voltou a ter queda no nível de armazenamento, segundo boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado neste domingo, 17. A variação negativa mínima, de 0,1 ponto porcentual, é resultado da combinação de seca e calor forte.

A capacidade atual do Cantareira está em 66,1%, contra a taxa de 66,2% registrada desde 12 de abril. Os valores consideram o volume morto adicionado ao cálculo em 2014.

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Na região que abastece o manancial, o mês de abril, por enquanto, não registra praticamente nada de chuva. A pluviometria acumulada nos primeiros 17 dias é de apenas 0,9mm - o que equivale a 1% da média histórica do mês, que é de 88,7mm. Apesar da seca, a queda de ontem é a primeira, desde o dia 22 de outubro de 2015.

Depois que o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) decretou o fim da crise hídrica, há pouco mais de um mês, o Cantareira voltou a abastecer um número maior de clientes, 7,4 milhões. O número, porém, é aquém d os 8,8 milhões abastecidos pelo sistema no início de 2014, quando começou a seca.

Outros mananciais. Outros sistemas também registraram perda de água armazenada. É o caso do Guarapiranga, que caiu 0,3 ponto porcentual, passando de 83% para 82,7%. Na região do manancial não choveu ainda em abril. Já o Alto Tietê, que juntamente com o Guarapiranga ajudou a “salvar o Cantareira” nos últimos dois anos de crise, manteve-se estável, com 45,1% de sua capacidade.

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