Sistema Cantareira mantém nível de água armazenada
Principal manancial de São Paulo opera com 66,2% da capacidade; Guarapiranga e Alto Tietê voltam a registrar queda de volume
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Por Rafael Italiani
Atualização:
SÃO PAULO - O Sistema Cantareira, manancial responsável por abastecer 5,2 milhões de habitantes da capital, da Grande São Paulo e de parte do interior, permaneceu estável em 66,2% da capacidade nesta quarta-feira, 13, segundo o boletim diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), mesmo índice registrado no dia anterior. Os valores consideram o volume morto que foi adicionado ao cálculo em 2014.
Depois de um longo período de estiagem,a Represa Atibainha, na cidade de Nazaré Paulista, parte do Sistema Cantateira,voltou a encher. A imagem é do d... Foto: CLAYTON DE SOUZA/ESTADAOMais
Cantareira antes e depois
Represa Atibainha em 27 de fevereiro de 2015. Foto: EVELSON DE FREITAS/ESTADÂO
Cantareira antes e depois
Em fevereiro de 2015, era possível ver carcaças de carros e grafites na Represa Atibainha, que compõe o Sistema Cantareira Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
Cantareira antes e depois
Imagem da Represa Atibainha no dia 8 de março de 2016, após longo período de estiagem Foto: CLAYTON DE SOUZA/ESTADAO
Cantareira antes e depois
Vista do túnel 7 da Sabesp onde é feita a captação de água darepresa Jaguari-Jacareí, em Joanópolis Foto: CLAYTON DE SOUZA/ESTADAO
Cantareira antes e depois
Cantareira durante a crise, em outubro de 2014, e depois da crise, em março de 2016 Foto: Estadão
Cantareira antes e depois
Em 15 de maio de 2014, foi inaugurada obra do volume morto do Cantareira. No Alto Tietê, uso começou em dezembro. Na foto, obras na Represa Jaguari, e... Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃOMais
Cantareira antes e depois
Imagem da Represa Atibainha em 27 de fevereiro de 2015. No início do ano passado,Alckmin havia admitidoracionamento, com redução de pressão e teveauto... Foto: EVELSON DE FREITAS/ESTADÂOMais
Outros mananciais. A Represa Guarapiranga, que socorre o Cantareira durante a crise hídrica, recuou novamente, passando de 84,4% para 84,1%, registrando a segunda diminuição consecutiva. O Alto Tietê, responsável por abastecer a zona leste da capital e cidades no entorno de Mogi das Cruzes, na região metropolitana, teve redução de 0,1 ponto porcentual e está com 41,9% da capacidade, índice que considera uma cota de volume morto.
Com 92,8%, o Rio Grande, braço limpo da Represa Billings, perdeu 0,4 ponto porcentual em um dia. Já o Sistema Alto Cotia passou de 100% para 99,8%, enquanto o Rio Claro permanece acima dos 100% da capacidade, com 101,7%.