Sistema Cantareira mantém nível de água armazenada

Principal manancial de São Paulo opera com 66,2% da capacidade; Guarapiranga e Alto Tietê voltam a registrar queda de volume

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Por Rafael Italiani
Atualização:

SÃO PAULO - O Sistema Cantareira, manancial responsável por abastecer 5,2 milhões de habitantes da capital, da Grande São Paulo e de parte do interior, permaneceu estável em 66,2% da capacidade nesta quarta-feira, 13, segundo o boletim diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), mesmo índice registrado no dia anterior. Os valores consideram o volume morto que foi adicionado ao cálculo em 2014.

Em seis dias, o reservatório teve aumento apenas uma vez, quando teve incremento de 0,1 ponto porcentual nesta terça-feira, 12.

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A última vez que as represas que formam o reservatório tiveram queda foi no dia 22 de outubro do ano passado. No próximo dia 12 de maio, a conta de água vai ficar 8,45% mais cara. O reajuste foi autorizado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp)

Outros mananciais. A Represa Guarapiranga, que socorre o Cantareira durante a crise hídrica, recuou novamente, passando de 84,4% para 84,1%, registrando a segunda diminuição consecutiva. O Alto Tietê, responsável por abastecer a zona leste da capital e cidades no entorno de Mogi das Cruzes, na região metropolitana, teve redução de 0,1 ponto porcentual e está com 41,9% da capacidade, índice que considera uma cota de volume morto. 

Com 92,8%, o Rio Grande, braço limpo da Represa Billings, perdeu 0,4 ponto porcentual em um dia. Já o Sistema Alto Cotia passou de 100% para 99,8%, enquanto o Rio Claro permanece acima dos 100% da capacidade, com 101,7%.

A última queda do nível do Sistema Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6% Foto: AFP
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