‘Cantar presencialmente é o nosso chão’

“Sentimos muito de perto o drama da covid. Esse é um período de muito cansaço e atenção”, disse José Palomares, de 66 anos, o integrante mais antigo do Coral Paulistano

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Por Gilberto Amendola
1 min de leitura

Bem no início da pandemia, o Coral Paulistano sentiu o baque mais grave da covid-19: a maestrina Naomi Munakata morreu aos 64 anos, vítima do coronavírus. “Sentimos muito de perto o drama da covid. Esse é um período de muito cansaço e atenção”, disse José Palomares, 66 anos, o integrante mais antigo do coral.

Palomares perdeu maestrina com covid-19 Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Com 36 anos de profissão, Palomares disse que, mesmo sem a possibilidade de se apresentar presencialmente, pode exercer seu ofício pelos meios digitais. “Sinto falta do processo, das minhas caminhadas. Sempre fui caminhando até o teatro. Eu chegava aquecido, pronto para cantar. E ainda ficava em forma. Na pandemia, a gente acaba ganhando barriga”, brincou.

Da crise, Palomares criou oportunidades – e realizou projetos semanais, cantando em casa, fazendo poemas/canções. “Mas cantar presencialmente com o público é insubstituível e o nosso chão”, disse.

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