
22 de dezembro de 2011 | 03h05
Em 1997, segundo o governo, Campo Grande tinha 172 favelas, montadas em margens dos córregos e áreas de risco, ocupadas por mais de 10 mil famílias. Mas não foi fácil alterar o quadro - que é o melhor atualmente entre as regiões metropolitanas do País. "Empregamos vigilância cerrada, determinação e investimentos. É por isso que a fila da casa própria para os favelados vem se mantendo decrescente desde 1997", afirma o secretário.
São casos como o do carioca Odin David Valu, de 37 anos, nascido no Morro do Flamengo (RJ), que aguarda sua casa própria. "Éramos meu pai, minha mãe e 9 irmãos. Chegamos há 30 anos e moramos em fazendas, em cortiços em favelas. Agora, só eu ainda aguardo casa."
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