
28 de outubro de 2010 | 00h00
Ontem não havia 28 vereadores para dar o quorum de abertura da sessão. O vice-presidente da Casa, Dalton Silvano, resolveu então desmarcar todas as votações da semana. Os parlamentares deixaram de analisar em segunda discussão, por exemplo, a proposta que estabelece um cronograma até 2016 para a substituição das sacolas plásticas nos supermercados e no comércio.
Na pauta, também havia projeto, assinado pelo presidente da Casa, Antonio Carlos Rodrigues (PR), em conjunto com Silvano, que estabelece multa de R$ 1 mil para carros parados que usam som alto. Uma próxima tentativa de votação no Legislativo foi marcada para quarta-feira.
Nas arquibancadas do plenário, representantes do Voto Consciente, organização não governamental que acompanha os trabalhos da Câmara há 21 anos, se indignaram com o adiamento da sessão de hoje. "Se for levado em conta que o orçamento da Câmara é de quase R$ 400 milhões, são gastos R$ 33,3 milhões por mês. Tudo isso para ser votado um único projeto (que prevê o nome de médicos plantonistas fixados em hospitais e prontos-socorros)", criticou Sonia Barboza, coordenadora da ONG.
O vice-presidente da Câmara argumentou que "a vida volta ao normal" na Câmara a partir do dia 3. "A Casa não está parada, os vereadores estão trabalhando em seus gabinetes e as comissões seguem em andamento."
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