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Cai liminar, mas greve nos aeroportos continua suspensa

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Por Redação
Atualização:

O Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) conseguiu a suspensão da liminar da Justiça Federal que estendia até 10 de janeiro a proibição de greve da categoria e ampliava de R$ 100 mil para R$ 3 milhões o valor da multa em caso de descumprimento. Com isso, fica mantida a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que proíbe a greve até dia 2, estipula multa diária de R$ 100 mil caso a categoria desobedeça à ordem judicial e obriga que 80% dos funcionários compareçam ao trabalho.A nova decisão não deve mudar nada nos próximos dias, pois o sindicato está em recesso de Natal e qualquer manifestação pontual - como as que aconteceram anteontem em Guarulhos, Salvador e Brasília - está suspensa até segunda ordem. A presidente do SNA, Selma Balbino, não confirma se há alguma possibilidade de paralisação para o ano-novo. "Vamos nos reunir na segunda-feira para fazer uma avaliação das nossas ações até agora e só então planejaremos os próximos passos", avisa.A greve anunciada pelos aeroviários (pessoal que trabalha em solo) e aeronautas (pilotos, copilotos e comissários de bordo) foi frustrada na madrugada do dia 22 para o dia 23.Atrasos. Ontem, o índice de atrasos nos aeroportos do País diminuiu. Até as 15 horas, estava perto da meta estipulada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como média para o mês de dezembro: 20%. Na quinta-feira, dia de maior movimento, esse número chegou a 40%. Mais uma vez, o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, foi o que teve mais voos atrasados até as 15h: 44 dos 128 voos saíram com mais de 30 minutos fora do horário. Já o pior índice de cancelamentos ficou com Congonhas, em SP, e com o Santos Dumont, no Rio, onde 25 e 20 voos foram cancelados, respectivamente.

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