03 de agosto de 2013 | 02h06
Ao menos por enquanto, o compromisso tem sido cumprido, segundo moradores da vizinhança. "O bosque está igualzinho ao dia em que foi aberto. A área verde, que tem árvores de Mata Atlântica, ficou praticamente intacta", afirma a presidente da Sociedade Amigos do Brooklin Novo (Sabron), Cibele Sampaio. A praça pode ser frequentada por qualquer pessoa todos os dias, das 7h às 18h.
Antes do interesse imobiliário, o terreno estava abandonado. A negociação entre a comunidade e a construtora Cyrella levou dois anos, segundo Cibele. "No início, eles queriam fazer quatro torres. No fim, fizeram três prédios e diminuíram a altura deles para reduzir o sombreamento sobre as árvores."
A ideia de fazer um bosque privado aberto ao público foi levada para a empresa pelos próprios moradores. Para evitar corte irregular, todas as árvores foram catalogadas pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. "Só tivemos a ganhar com essa história. Mais vale um bom acordo do que uma briga", conclui Cibele.
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