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Briga na Justiça trava recuperação

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Por Redação
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Edifício Classes Laboriosas, destruído por incêndio em 2008Numa madrugada de março de 2008, um incêndio misterioso destruiu parte do histórico edifício da Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas, na região central de São Paulo. Dois anos depois, o projeto de reforma está pronto e os órgãos de patrimônio já autorizaram as obras, mas os trabalhos ainda nem têm prazo para começar.O motivo é uma pendência que se enrola na Justiça. Segundo a diretoria da Associação, fundada em 1891 - a primeira do País a vender convênios médicos -, a seguradora se recusa a pagar pela reforma, alegando que o inquérito sobre as causas do incêndio apontava a possibilidade de ter sido criminoso. Já os diretores da Classe Laboriosa dizem que a investigação não chegou a uma conclusão e já foi arquivada. "Nosso fim social é cuidar da saúde do associado. Por isso, não é interessante tirar dinheiro da saúde e colocar na construção", disse o gerente administrativo da Associação, Luiz Henrique Oliveira Lima. A reforma está orçada em R$ 2 milhões.O edifício das Classes Laboriosas foi construído em 1909 e era tombado pelo patrimônio histórico municipal e estadual. Lá ficava também o Anfiteatro Celso Garcia, palco de reuniões de grevistas entre as décadas de 1920 e 1960. / RODRIGO BURGARELLI

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