
09 de agosto de 2012 | 09h55
"Meu pai rende muitas histórias." Com essa frase, a escritora e pesquisadora Sandra Brecheret Pellegrini justifica seu 11.º livro sobre a vida e a obra de Victor Brecheret, seu pai, um dos mais reconhecidos e importantes escultores paulistanos. Acaba de chegar às livrarias Brecheret - Uma Obra Eterna (Editora Noovha América, 96 páginas, R$ 50). "Tenho certeza de que virão ainda novos livros sobre ele", comenta ela. "Brecheret era um sonhador."
Ricamente ilustrado, o livro mostra acontecimentos como a premiação pela estátua Fuga Para o Egito, a aquisição pelo governo francês da obra O Grupo, e a doação da escultura Porteuse de Parfum ao Senado da França, entre outras histórias.
Brecheret - Uma Obra Eterna também reúne fotos e informações sobre alguns dos trabalhos mais emblemáticos de Brecheret, com destaque para o Monumento às Bandeiras - popularmente conhecido como "deixa-que-eu-empurro".
A convite do Estado, Sandra elegeu suas esculturas favoritas de Brecheret em espaços públicos de São Paulo. E comentou cada uma delas.
QUEM FOI
Victor Brecheret
ESCULTOR (1894-1955)
Considerado um dos mais importantes escultores brasileiros, Victor Brecheret nasceu em Farnese, na Itália, e migrou para São Paulo ainda garoto. Aqui, foi aluno do Liceu de Artes e Ofícios. Estudando e trabalhando, passou temporadas em Roma e em Paris. Teve esculturas expostas na Semana de Arte Moderna, ocorrida em 1922 no Teatro Municipal de São Paulo.
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