
01 de agosto de 2010 | 00h00
Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), o valor médio do metro quadrado construído passou de R$ 2,1 mil em 2000 para R$ 4 mil atualmente. "O problema é pagar tudo isso para morar ao lado de tanta degradação", diz Cristiano Molina, que há dois saiu da Mooca, na zona leste, para morar na Vila Leopoldina. "A revitalização de áreas industriais como aqui não é feita só por prédios, tem de ter também ações da polícia e do governo", afirma.
De acordo com a 2º tenente Renata Alves, responsável pelo policiamento da região, a Polícia Militar vem fazendo diversas ações para coibir o tráfico e uso de crack nas ruas da Vila Leopoldina. "Temos grande número de policiais agindo ali. Temos viaturas, motos, a ronda escolar e até a Força Tática", diz. "O que falta é um contato maior com a comunidade. Os moradores precisam nos informar onde estão vendendo crack, para nos ajudar no trabalho. Não conseguimos estar em todos os lugares ao mesmo tempo."
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