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Bombeiros atingem subsolo de prédio que desabou no centro de SP

Local é um dos com maior chance de ter 'células de sobrevivência' no meio dos escombros

Por Isabela Palhares
Atualização:

SÃO PAULO - O Corpo de bombeiros atingiu na madrugada desta quarta-feira, 9, o primeiro subsolo do prédio Wilton Paes de Almeida, que desabou. Segundo o capitão Marcos Palumbo, neste pavimento há chance de serem encontradas "células de sobrevivência".

Engenheiros e funcionários da Defesa Civil já haviam dito que a estrutura do subsolo não foi danificada com o desabamento Foto: Felipe Rau/Estadão

"Até agora não encontramos, mas ainda temos muitas escavações a fazer nesse ponto porque ainda podemos encontrar alguma célula", disse Palumbo. Engenheiros e funcionários da Defesa Civil já haviam dito que a estrutura do subsolo não foi danificada com o desabamento, por isso, poderiam ter sido formado bolsões.+++ Ossos encontrados em escombros são de homem adulto; IML fará exames Segundo Palumbo, as retroescavadeiras são paralisadas sempre que há indícios de presença humana. "Se encontramos roupas, eletrodomésticos, elas param para que possamos analisar". Ele diz que já foram retiradas 2 mil toneladas de entulho.+++ Dá vontade de cavar com a mão até achá-la, diz irmão de desaparecida em desabamento Desde terça-feira o local dos escombros está com um odor bastante forte. Segundo Palumbo, o odor pode ser confundido com o de corpos em decomposição, mas ainda não é possível confirmar a sua procedência. "O edifício tinha muito lixo. É preciso observar com muita atenção o que foi removido e que pode ter restos de comida, lixo doméstico. Esse odor pode ser confundido, mas até o momento não temos nenhuma alteração no quadro, nenhuma nova vítima foi localizada "

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