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'Bolsa anticrack' pode custar até R$ 4 milhões por mês

Ao lançar oficialmente o Programa Recomeço, nesta quinta-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que o consumo da droga virou uma epidemia no Estado

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - O governo do Estado pretende investir pelo menos R$ 4 milhões por mês para custear o Cartão Recomeço, uma mensalidade que pagará a internação de usuários de drogas em centros terapêuticos. Na primeira fase do programa, serão distribuídos 3 mil cartões para dependentes químicos de 11 cidades: Diadema, Sorocaba, Campinas, Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, São José dos Campos, Osasco, Santos e Mogi das Cruzes. 

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As cidades foram escolhidas a partir da análise do tamanho das suas redes de assistência social e saúde, de acordo com o governo. O cartão será destinado aos pacientes maiores de 18 anos que forem considerados aptos para o acolhimento social por especialistas. O benefício pode durar até seis meses, de acordo com o governo do Estado. Por mês, o benefício concederá até R$ 1350 para a internação de cada usuário de drogas.

"Estamos dando mais um passo na direção correta para enfrentar esse grande desafio do mundo moderno que é o consumo de crack, que virou uma epidemia e o Estado não pode se omitir frente a uma situação como essa", afirmou o governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante o lançamento do programa na manhã desta quinta-feira, 9. Um edital será lançado para fazer o cadastramento das unidades terapêuticas interessadas em aderir ao programa.

O programa será comandado por um grupo gestor, formado por integrantes das secrearias de Desenvolvimento Social, da Justiça e Defesa da Cidadania e da Saúde. O grupo será comandado pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor do Departamento de Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo.

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