
02 de agosto de 2007 | 16h12
O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse nesta quinta-feira, 2, à CPI do Apagão Aéreo, que, a partir de agora, a empresa vai consultar os fabricantes de suas aeronaves antes de "pinar" (bloquear o funcionamento) o reverso de qualquer avião. Segundo Bologna, essa decisão deve vigorar até que as investigações sobre o acidente de 17 de julho indiquem se o fato de um dos equipamentos do Airbus A320 estar travado na hora do pouso teve relevância entre os fatores que causaram o acidente. Bologna afirmou aos parlamentares que "nenhum equipamento (aeronave) está pinado hoje (quinta-feira)". Segundo ele, o porcentual de aeronaves com reverso pinado era baixo antes do acidente, mas não detalhou a informação. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) perguntou a Bologna se a TAM havia decidido tomar essa medida de consulta prévia aos fabricantes após a publicação de reportagem do Estadão, no dia 31, sobre uma determinação da empresa para que seus aviões não voassem mais com o reverso pinado. O presidente da companhia negou que a matéria tivesse influído na decisão e afirmou que não houve "proibição" de bloquear o reverso. No entanto, a própria empresa admitiu ao Estadão, na ocasião, que só admitiria voar com o equipamento pinado em aviões que fizessem escalas em aeroportos com pistas longas e grandes áreas de escape.
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