PUBLICIDADE

Bolivianos são presos com malas de roupa engomada com cocaína

Suspeitos viajavam com a droga num ônibus que fazia a linha entre Campo Grande (MS) e a capital paulista

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Duas mulheres e um homem de nacionalidade boliviana foram presos transportando malas de roupa engomada com cocaína, nesta quinta-feira (23), em Presidente Venceslau, extremo oeste do Estado de São Paulo. Os suspeitos viajavam com a droga num ônibus que fazia a linha entre Campo Grande (MS) e a capital paulista. A abordagem aconteceu num posto da Polícia Militar Rodoviária, no km 616 da rodovia Raposo Tavares. + Estrangeiros são presos por tráfico de drogas em estação do Metrô de SP+ Estudo revela cocaína no mar da baía de Santos

Três bolivianos foram presos transportando malas de roupa engomada com cocaína no extremo oeste do Estado de São Paulo. Foto: Divulgação

Os policiais suspeitaram do conteúdo de duas malas contendo roupas excessivamente engomadas e, após o uso de um reagente, acabaram constatando que a "goma" era cocaína - essa forma de tráfico é muito vista em filmes. As roupas pesaram 21 quilos. As malas, localizadas no bagageiro externo do ônibus, tinham a identificação dos passageiros nas etiquetas. O homem de 53 anos e as duas mulheres, de 31 e 26 anos, foram levados para a delegacia da Polícia Federal em Presidente Prudente.

A abordagem aconteceu num posto da Polícia Militar Rodoviária, no km 616 da rodovia Raposo Tavares. Foto: Divulgação

PUBLICIDADE

Aos agentes, as mulheres revelaram que tinham sido contratadas pelo boliviano em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Elas receberiam US$ 700 para fazer o transporte das malas até São Paulo - as bagagens estavam em nome delas. Com os três suspeitos, a polícia apreendeu US$ 1,9 mil e uma quantidade equivalente a US$ 800 em cédulas falsas.+ Ruas do Centro Histórico de SP estão fechadas para carros e motos nesta sexta-feira

Os bolivianos devem passar por audiência de custódia, na Justiça Federal, nesta sexta-feira (24). Eles vão responder pelos crimes de tráfico internacional de entorpecentes e importação de moeda falsa estrangeira. Até a manhã desta sexta, segundo a PF, os suspeitos não tinham constituído advogado. Caso isso não seja feito até a audiência de custódia, que ainda não tinha horário definido, será nomeado um defensor público.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.