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Boate Kiss funcionava em prédio antes ocupado por curso pré-vestibular

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Por Redação
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A boate Kiss, local da tragédia que deixou mais de 200 mortos nesse domingo, 27, era uma das principais baladas dos jovens de Santa Maria, sobretudo de universitários. Funcionava em um prédio antes ocupado por um curso pré-vestibular. Os clientes chegavam a enfrentar até uma hora de fila para entrar. Lá dentro, ir de um ponto a outro era difícil: com espaços estreitos, a movimentação se tornava complicada. Já na hora de ir embora, chegar ao caixa e fechar a comanda costumava levar pelo menos meia hora.Bandas de vários estilos musicais se apresentavam na casa. As festas costumavam ter duas atrações e traziam tanto artistas locais quanto bandas de fora. Sertanejo, pagode, pop-rock, música regional gaúcha - o Tchê Music ou vaneira universitária - eram os ritmos revezados no palco. Formaturas. Havia uma parceria entre a casa noturna e universitários, que arrecadavam dinheiro para festas com a venda de ingressos. Os estudantes ganhavam uma porcentagem do valor arrecadado. Alunos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - e das faculdades particulares - usavam esse sistema para financiar suas formaturas. / MARIANNA ANTUNES, ESPECIAL PARA O ESTADO

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