16 de março de 2013 | 02h07
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, oficializaram na tarde de ontem financiamento de R$ 1,35 bilhão do banco destinado à terceira fase do Projeto Tietê, que busca despoluir o rio. A cerimônia no Palácio dos Bandeirantes teve ainda a presença do secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni, e da presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena.
O dinheiro, aprovado em janeiro deste ano, servirá para cobrir o contrato da Sabesp com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O presidente do BNDES acenou com a possibilidade de financiar a última fase do Projeto Tietê, com previsão de início em 2015. "Nós temos buscado incentivar políticas de universalização. Estamos abertos a discutir a quarta etapa", afirmou Luciano Coutinho.
A presidente a Sabesp explicou que o objetivo na terceira fase, iniciada em 2011, é aumentar a coleta de esgoto de 84% para 87% e o tratamento, de 70% para 84%. Dilma prometeu um rio despoluído em 2020, mas não com água potável: "Em 2020, terá peixes, mas de espécies resistentes. Já em 2025, teremos uma fauna aquática diversificada."
Em abril será lançada uma licitação internacional para contratação de serviços e tecnologias, visando a aumentar a eficiência das estações de tratamento de esgoto (ETEs) da Região Metropolitana de São Paulo.
A perspectiva do governador Geraldo Alckmin, como afirmou no final do ano passado, é de que em 2015 o Rio Tietê tenha barcos de turismo, assim como o Rio Sena, em Paris. Até 2020, segundo a Sabesp, mais de R$ 11 bilhões serão gastos no Projeto Tietê.
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