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Bloco Madalena tem clima familiar e faz foliões pularem no ritmo da música baiana

Antes de entrar na área próxima aos trios elétricos, as pessoas passam por uma série de barreiras, onde são revistados

Foto do author Gilberto Amendola
Por Gilberto Amendola
Atualização:

O bloco Madalena, na região da Avenida Faria Lima, zona oeste de São Paulo, saiu às 15h. Apesar da multidão, o bloco tem um clima familiar, com muitos pais e crianças fantasiadas pulando ao ritmo de música baiana.

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A atriz Vivian Barrabir, que completou 60 anos nessa semana, diz que "o tempo dela é hoje" e que os carnavais de rua de São Paulo "não devem nada para a folia de antigamente".

Joice Rodrigues da Silva, 26 anos, no Bloco da Madalena no bairro de Pinheiros. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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Muitas fantasias e adereços fazem referência à campanha "não é não" contra o assédio sexual. Nesse ano, quase não se vê no bloco Madalena foliões com referências a figuras do universo político. Se nos últimos anos, o Japonês da Federal e Sérgio Moro apareciam nas máscaras da folia, dessa vez, eles ficaram de fora.

"A gente não aguenta mais político. O carnaval é pra esquecer dessa gente", disse a advogada Luciana Soares, 29 anos, que estava fantasiada de unicornio. "Unicórnio não tem partido, não é de esquerda, não é de direita, nem sexo definido tem", completou.

No início do bloco, os foliões passaram por uma série de barreiras –onde foram revistados. A ideia era evitar entrada de objetos cortantes, armas e entorpecentes. O bloco segue no sentido Largo da Batata.

Foliõessendo revistados antes de passarem para a área próxima aos trios elétricos. Foto: Daniel Teixeira/ Estadão

As revistas vêm ocorrendo desde sábado. Ontem, porém, no Largo da Batata, a revista não foi efetiva em relação à maconha, por exemplo. Não era difícil se deparar com vendedores no meio do largo oferecendo não só maconha como lança-perfume. Nesse domingo, na Faria Lima, a segurança já apreendeu um facão – que era de um catador de latinhas que trabalhava no local.

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