Benefício a quem e quando?

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Por Redação
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OBRA DO METRÔ SEGUE DURANTE A MADRUGADANós, moradores das imediações das obras do Metrô (esquina da Av. Roque Petroni com a Av. Santo Amaro, no Brooklin), estamos vivendo um verdadeiro inferno, pois as obras se estendem de madrugada e aos domingos e feriados. Onde estão as autoridades, a quem caberia zelar pelo cumprimento das leis, em particular da Lei do Silêncio? Cadê o respeito ao cidadão que tem a sua tranquilidade e saúde prejudicadas pelo excesso de barulho, particularmente nos horários noturnos? Não adianta o Metrô enviar comunicados pedindo "compreensão quanto a eventual desconforto, ainda que temporário", com a boa notícia de que, em compensação (!) aos sacrifícios de saúde e sossego, "a nova linha do Metrô proporcionará um melhor transporte para a população e qualidade de vida para os cidadãos". DIETMAR ROTHER / SÃO PAULOO Metrô esclarece que, em atendimento às exigências impostas pela Licença Ambiental do empreendimento, o Consórcio Andrade Gutierrez-Camargo Corrêa realiza monitoramento de ruído adotando medidas para eliminar e/ou minimizar os impactos gerados pela obra. O Metrô atua para coibir excessos e exigindo providências das concessionárias, sempre que necessário. Ressalta que está sempre à disposição para atender a comunidade e que, concluída a obra, o benefício que ela proporciona será usufruído por toda a população. O leitor: O próprio Metrô, em sua resposta, evita entrar no mérito da questão. E nada mudou desde a minha reclamação, ao contrário! Faltam ações concretas do Metrô! A conclusão da obra está prevista para o distante 2015. Fato é que nosso sofrimento é agora, constante, particularmente nos horários noturnos. Estamos ansiosos por uma solução!HADDOCK LOBOAr-condicionado ruidosoHá cerca de 15 dias uma academia (SPFitClub) se instalou na Rua Haddock Lobo. O problema é que a academia tem um ar-condicionado externo velho e ruidoso que incomoda a vizinhança! O local funciona das 6 às 22 horas e, no início, ligavam o ar-condicionado pouco antes das 6 horas. Solicitei duas vezes maior consideração com os vizinhos e passaram a ligar o aparelho às 7 horas. No carnaval foi uma tortura: deixaram o ar-condicionado ligado sem interrupção, de sábado (9/2) a terça-feira (12/2). Insuportável!BERNARDO KRASNIANSKY/ SÃO PAULOA SPFitClub informa que o ar-condicionado citado quebrou, mas que o ruído não chegava a incomodar a vizinhança. Trata-se, segundo a academia, de implicância.O leitor reclama: A pessoa que elaborou essa resposta deveria mudar para um apartamento virado para a academia. Quanto desrespeito!POSTO NA MOOCABarulho de madrugadaMoro em frente a um posto de gasolina onde, de madrugada, a gritaria e a algazarra são frequentes. Pessoas bebendo, fumando e fazendo baderna não nos deixam dormir. A Prefeitura disse que foi ao local uma vez, mas estava fechado, incrível! O posto fica na Rua Tobias Barreto, na Mooca.FLÁVIO URBANO / SÃO PAULOO Psiu diz que realizou duas vistorias no local e, em ambas, a emissão de ruídos estava dentro do permitido por lei. Após a queixa, informa que outra vistoria está programada para os próximos dias.A Petrobrás Distribuidora diz que encaminhou a queixa ao revendedor responsável pelo Autoposto Nova Mooca, recebendo deste a garantia de que, além dos reiterados apelos dos funcionários aos consumidores do posto, serão feitos esforços adicionais para que a Lei do Silêncio seja respeitada, até com o apoio da Polícia Militar.O leitor reclama: Estou tendo de instalar janelas antirruído para ter mais sossego.PRÉDIO NO MORUMBIFalta de água constanteHá um mês, moradores da Rua Alexandre Correia, no Morumbi, sofrem com a constante falta de água. Segundo técnicos, a água não está vindo com pressão suficiente para chegar ao edifício. Resultado: somos obrigados a comprar caminhões de água a cada dois dias. E o atendimento da Sabesp tem sido absolutamente incompetente!MARIA CECILIA V. DE MORAES / SÃO PAULOA Sabesp realizará sondagens para identificar eventual obstrução na rede que esteja comprometendo a distribuição de água. E diz que executará uma interligação para otimizar o abastecimento no local.A leitora relata: Por enquanto, o problema persiste.

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