
20 de junho de 2014 | 02h00
Os petistas se dividem hoje em três grupos na Câmara, e todos estão descontentes. Tem vereador que sonha virar secretário, outros que buscam disputar a presidência da Casa e ainda os que pleiteiam a permissão para indicar subprefeitos. Nessa lista, especificamente, as reclamações crescem a cada dia e não só entre os petistas. Alguns dos aliados mais populares de Haddad ainda buscam cargos para distribuir em seus redutos eleitorais.
Nesse contexto, tem parlamentar que não esconde a saudade que sente do tratamento dado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), que abria as portas de seu gabinete e sua casa para conversas ao pé do ouvido. "Ele tinha 4 ou 5 articuladores na Câmara, que negociavam com a base e a oposição. Quando tirava com uma mão, compensava com a outra", comenta um deles. Nos seis anos em que esteve à frente da Prefeitura, Kassab nunca perdeu a maioria.
O método de Haddad é outro, exemplificado pela forma como resolveu distribuir os ingressos da abertura da Copa do Mundo em Itaquera. Somente os líderes de bancada tiveram acesso aos portões do estádio. Outros 40 vereadores ficaram de mãos abanando. Anteontem, foi a vez de Haddad.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.